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Dicas para montar um projeto de segurança eletrônica

Atualizado: 17 de set. de 2020

O principal objetivo da segurança eletrônica é garantir a integridade de um patrimônio e das pessoas que convivem em uma residência ou empresa. No entanto, as características e necessidades de segurança desses locais podem ser bastante diversas. Por esse motivo, um projeto de segurança eletrônica não pode ser igual ao outro.


Para saber como fazer um projeto que seja completo, eficiente e que seu cliente entenda o valor, separamos algumas dicas essenciais para você colocar em prática.


1. Conheça o perfil e as necessidades do cliente


O primeiro aspecto a avaliar ao planejar um projeto de segurança eletrônica é conhecer o cliente e o patrimônio que ele deseja proteger. As necessidades de uma residência por exemplo, são bastante diferentes de uma empresa de pequeno porte e de um parque industrial. Quanto mais complexo e valioso o patrimônio, mais sofisticadas e integradas deverão ser as soluções de segurança.


Para definir as necessidades, é preciso avaliar aspectos estruturais do patrimônio que será protegido, como o tamanho e as características da área vigilada.


Além disso, é importante saber quanto o seu cliente está disposto a investir no projeto de segurança eletrônica. Pensar em um projeto que esteja fora do orçamento do cliente ou que não contemple tudo o que ele precisa dificilmente será aceito.


2. Faça uma análise dos riscos


Sabendo o perfil e as necessidades do cliente, podemos analisar os riscos aos quais o patrimônio está sujeito. Para essa análise, precisamos avaliar tanto os aspectos estruturais quanto circunstanciais e comportamentais.


Os aspectos estruturais se referem às características físicas do local. É preciso avaliar onde estão os pontos que poderiam sofrer uma invasão e quais as áreas que merecem uma segurança reforçada.


Além da estrutura, deve-se considerar as características da região onde está a área a ser protegida. Trata-se de um local com muitos assaltos ou invasões? Há algum risco de inundações? Isso pode influenciar na escolha das soluções de segurança.


Por fim, é preciso avaliar o comportamento das pessoas que circulam no local. Algumas práticas corriqueiras podem apresentar riscos para o patrimônio, como deixar pessoas entrarem no local sem serem identificadas. Comportamentos inadequados podem fazer com que bons sistemas de segurança apresentem falhas. 


3. Selecione os equipamentos e práticas adequadas


Após coletar informações sobre as necessidades do cliente e dos riscos, você tem dados suficientes para fazer o projeto de segurança eletrônica. Esse planejamento deve ser pensado de modo a minimizar os maiores riscos aos quais o patrimônio está sujeito. Para isso, você deve conhecer os equipamentos de segurança eletrônica utilizados e avaliar qual será o melhor para cada caso.


De modo geral, podemos pensar em alguns equipamentos que são comumente utilizados na segurança eletrônica como circuito fechado de TV (CFTV) para monitoramento por imagens; alarmes; sensores de presença; detectores de fumaça; cerca elétrica; controle de acesso.


Mesmo entre esses tipos de equipamentos há muitas opções possíveis. As câmeras, por exemplo, podem ser analógicas ou IP. Os controles de acesso também podem variar em termos de preço e sofisticação tecnológica.


O melhor equipamento será aquele que minimiza consideravelmente os riscos sem onerar demais o cliente. Lembre-se que, muitas vezes, uma tecnologia mais alta compensa para um cliente cuja perda seria significativamente maior caso fosse vítima de algum acidente ou delito.


Depois de escolhidos os equipamentos, certifique-se de que eles cobrem todas as áreas de risco e práticas de risco. Em muitos casos, pode ser que sejam necessários não apenas equipamentos de segurança, mas também vigilantes especializados e boas práticas que devem ser adotadas por todos que frequentam aquele ambiente.


4. Especifique os detalhes do seu projeto


É importante para você e para o cliente que todos os detalhes sobre a implementação do projeto de segurança eletrônica estejam especificados por escrito. Por isso, inclua no projeto o diagnóstico e a análise de riscos do patrimônio, assim como uma descrição dos equipamentos escolhidos para minimizar cada uma das ameaças. Lembre-se que é o efeito daquele equipamento sobre o risco que vai justificar a sua instalação.


Estipule também a previsão de investimento e o tempo de instalação do projeto de segurança eletrônica. O cliente deve saber quanto de recurso ele terá que despender até obter a segurança completa. Você pode estipular, por exemplo, que alguns riscos são eminentes e, portanto, ações de segurança devem ser implementadas imediatamente.


No entanto, outras práticas importantes podem esperar um tempo a mais para serem adotadas. Dessa forma, o cliente também pode se planejar para as mudanças.


Conclusão


Um projeto de segurança eletrônica deve levar em consideração as características específicas de cada cliente e do patrimônio que ele deseja proteger. Assim, as medidas de minimização dos riscos não são sugeridas ao acaso, mas com base em um diagnóstico das ameaças e das necessidades do cliente. Seguindo essa lógica, o seu projeto de segurança terá mais chances de ser completo, eficiente e de garantir a aprovação do cliente.

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